Resenha: Entre o Amor e a Vingança - Sarah McLean

                                         



Sinopse:

" O que um canalha quer, um canalha consegue... Uma década atrás, o marquês de Bourne perdeu tudo o que possuía em uma mesa de jogo e foi expulso do lugar onde vivia com nada além de seu título. Agora, sócio da mais exclusiva casa de jogos de Londres, o frio e cruel Bourne quer vingança e vai fazer o que for preciso para recuperar sua herança, mesmo que para isso tenha que se casar com a perfeita e respeitável Lady Penélope Marbury.

Após um noivado rompido e vários pretendentes decepcionantes, Penélope ficou com pouco interesse em um casamento tranquilo e confortável, e passou a desejar algo mais em sua vida. Sua sorte é que seu novo marido, o marquês de Bourne, pode proporcionar a ela o acesso a um mundo inexplorado de prazeres. Apesar de Bourne ser um príncipe do submundo de Londres, sua intenção é manter Penélope intocada por sua sede de vingança – o que parece ser um desafio cada vez maior, pois a esposa começa a mostrar seus próprios desejos e está disposta a apostar qualquer coisa por eles…


até mesmo seu coração. "


O Clube dos Canalhas, livro 1.

Lorde Bourne só se casou com Penélope, pois antes dele perder tudo em um jogo de cartas  ele tinha terras, mais conhecido como Falconwell.
Depois que as perdeu, jurou vingança.
O pai de Penélope, o Marquês de Needham e Dolby, adicionou as terras ao seu dote, para que essa fosse casada mais rápido, por isso Bourne queria se casar com ela. Apenas pelas terras, que eram uma henrança familiar.
Bom, de começo foi só pelas terras.

Nas primeiras páginas eu acreditava que não iria gostar do livro. Era a mesma história de sempre, só que mais lenta do que o normal.
E bom, eu sempre estabeleço uma meta de no mínimo trinta páginas para eu decidir se gosto ou não de um livro, com Entre o Amor e a Vingança não foi diferente. Só que eu senti algo em relação a Penny, eu realmente queria saber como ela sobreviveu a dura época, após um escândalo com seu ex-noivo, o Duque de Leighton. 
Ela obviamente foi o que mais me motivou a continuar e claro, Lorde Bourne, ou Michael para os mais íntimos.
Tinha algo que me instigava em Bourne, algo que fazia eu ler com vontade toda vez que ele aparecia em cena. Mesmo que ele tenha sido um verdadeiro canalha durante quase -quase mesmo- o livro todo.

PERSONAGENS

Esse livro foi um dos únicos a qual eu gostei da personagem principal feminina, Penélope. Geralmente, a personagem principal não me agrada muito, ou ela é fofa demais, irritante demais ou perfeita demais. Penélope não era.
Penélope é divertida, engraçada, faz piada com seu status de solteira e é incrível. Digo isso mais pelo final do livro, ela é incrivelmente inacreditável e maravilhosa. 
Os demais personagens tambem se destacaram muito, Lorde Bourne foi o melhor canalha de livros que eu já encontrei;
As irmãs de Penny também são incríveis. Principalmente Pippa.

O Anjo Caído: 

Se o Anjo caído fosse real, eu estaria nele todos os dias. Eu realmente gosto muito de jogos, acho interesse, gosto de ver.
E o Anjo Caído é quase como o Paraíso.
Bom, o Paraíso de Lúcifer, literalmente.
É um cassino, Bourne o administra junto com mais três homens: Cross, Temple e Chase. Devo acrescentar, que todos são encantadores.
É um lugar muito bonito e muito fino.
Sim, as pessoas perdem dinheiro lá, perdem tudo, mas não tira a beleza e a grandiosidade que o lugar tem. É um lugar tão incrível e fascinante pra mim, que eu queria que fosse real.

Eu gosto muito do fato de ser um romance de época. Gosto da ambientação, das vestimentas e de todas aquelas regras que fazem os personagens fazerem o que é proibido.
Lourde Borne e Penélope são um casal que pega fogo, da pra sentir isso em cada página. Eu sentia a tensão da Penny quando ela estava perto de Bourne, era gostoso e errado. Penny deveria se manter intacta para poder se casar, mesmo que esteja em seu 28 anos de idade, nunca é tarde. 
Mas como eu disse antes, Lourde Borne tem uma coisa nele que fazia ela querer pecar. Mesmo que ele seja O canalha, queria eu estar no lugar de Penélope. 

O final já era de se esperar. Depois de tudo o que aconteceu, não era possível que eles não iriam ficar juntos, seria até decepcionante. 

No geral, eu achei uma história muito boa. Entendo o por que do começo ter sido chato, precisa-se de partes desinteressantes para chegar a um ponto especifico, não é?
Outra coisa que eu gostei foi a escrita. Com excessão do começo, a leitura fluiu rapidamente, era gostoso de ler. E como um romance de época, tem a escrita clássica e bonita, que enriquecia a história em alguns pontos.
Cada começo de capítulo, tinha uma carta que Bourne e Penny trocavam antigamente. Foi uma das melhores coisas do livro, as cartas deixavam a história mais bonita, mais delicada, aliviava todo o jeito rude de Bourne no começo da história. 

A única coisa que quero reclamar, não é da história em si, é na tradução e na impressão.
A maioria dos livros que eu leio, em alguma página tem alguma falha ou letras faltando. Não foi diferente nesse, teve muito pouco erro, mas os que tinham me incomodavam muito. Eu perdia o foco da história, pois eu tinha que parar e reler a mesma frase por causa de uma letra trocada. 

Se lembram da parte que eu disse que os donos do Anjo Caído eram encantadores? Então, a série O Clube dos Canalhas é composta por quatro livros. Cada livro contará a história de um dos sócios. Poderemos amar cada um dos encantadores sócios.

• Resenha em parceria com a Editora Gutenberg.

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