Entrevista: Lídia Rayanne

1. Quando você começou a escrever? 

A ideia para “Romance em San Marino” surgiu por volta de 2006. Passei anos me preparando com pesquisa e roteiro, mas fui começar a escrever mesmo em 2012.

2. Como surgiu a ideia de escrever um livro? 

A ideia para a duologia “Romance em San Marino” surgiu de um jeito engraçado. Eu estava querendo fazer uma história em quadrinhos, porém, como o roteiro não funcionava, resolvi recomeçar do zero com outro enredo. Então me lembrei de uma historinha que assisti meu primo encenando com seus bonecos Playmobil anos antes, sobre um príncipe e uma plebeia que queriam proteger sua terra das conquistas de Napoleão Bonaparte. O cenário da história? Um globo de neve com o Monte Titano, de San Marino. Então me deu um estalo: era essa a história que precisava desenhar. Só que quando comecei a pesquisar sobre o país e a época descobri que muita coisa que tinha preparado para o roteiro não funcionaria porque San Marino é uma das Repúblicas mais antigas do mundo e Napoleão permitiu que ela permanecesse independente. Isso me deixou encantada e me motivou a pesquisar mais e mais e revisar todo o roteiro da HQ. Só que quando iniciei a faculdade precisei deixar a história de lado, retomando alguns anos depois, mas na forma de um livro em prosa.

3. Fale sobre você e seus livros. 

Sou fortalezense e formada em Design de Moda, e sempre fui tão apaixonada por livros que um dia decidi escrever um. Me considero uma nerd e romântica incurável; sou colunista no site Tracinhas, onde compartilho meus surtos literários e contos publicados em antologias junto das minhas amigas. A duologia “Romance em San Marino” é o meu trabalho de estreia no mundo literário, mas já tenho outros projetos em mente e em andamento.

4. Tem algum autor(a) que lhe inspira? 

Sim, vários! Cassandra Clare, pela maneira como consegue dar voz a vários personagens ao longo da narrativa; Kiera Cass, pelos romances fofos e doces; Carina Rissi, não só pelo humor em suas histórias, mas por sua trajetória na carreira literária; e meu querido C. S. Lewis por sua linda defesa de valores atemporais.

       

                                    


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