Resenha: Divergente, Veronica Roth.




Divergente, Veronica Roth | Páginas: 502 | Tradutor: Lucas Peterson
• NOTA: 4.5 ⭐ + ❤️


SINOPSE: Uma escolha pode te transformar. Nesta versão futurista da cidade de Chicago, a sociedade se divide em cinco facções dedicadas ao cultivo de uma virtude – a Abnegação, a Amizade, a Audácia, a Franqueza e a Erudição. Aos dezesseis anos, numa grande cerimônia de iniciação, os jovens são submetidos a um teste de aptidão e devem escolher a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas. Para Beatrice, a difícil decisão é entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é – não pode ter os dois. Então, faz uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma. Durante a iniciação altamente competitiva que se segue, Beatrice muda seu nome para Tris e se esforça para decidir quem são realmente seus amigos – e onde se encaixa na sua nova vida um romance com um rapaz fascinante, porém perturbador. Mas Tris também tem um segredo, que mantém escondido de todos, pois poderia significar sua morte. Ao descobrir um conflito crescente que ameaça destruir sua sociedade aparentemente perfeita, ela também aprende que seu segredo pode ajudá-la a salvar aqueles que ama... ou destruí-la.



Recentemente fiz uma releitura de Divergente e apesar de já ter uma resenha no blog, gostaria de fazer uma mais atualizada e com novas interpretações.

Divergente se passa em um mundo distópico, onde a sociedade é dividida em cinco facções: Abnegação, Franqueza, Erudição, Audácia e Amizade. Aos 16 anos, os jovens passam por um teste de aptidão que lhes diz qual facção é mais apropriada à eles. O dia da cerimônia ocorre logo depois e esses jovens podem escolher permanecer em sua facção de origem - junto de sua família -, ou mudar totalmente - deixando para trás sua casa, familiares e amigo e começando uma nova vida praticamente do zero. 
Após a escolha, cada facção tem uma espécie de teste para considerar a pessoa um membro realmente.

Assim, conhecemos Beatrice Prior, uma garota que pertence a facção Abnegação e que no dia de seu teste de aptidão, tem um resultado muito diferente do que esperava, ela descobre que é uma Divergente e que isso deveria ser escondido por ser perigoso. 
A partir daí, seguimos com suas escolhas para a vida e os obstáculos que deve passar. Na cerimônia Beatrice escolhe a Audácia, os destemidos; deixando sua família na Abnegação. 

Ao chegar na sede da Audácia, - agora sob o nome de Tris - descobre que tem mais dificuldades do que imaginava. Além das lutas e conflitos diários no treinamento, ela é importunada por conta de sua antiga facção e vivia sobre o estigma de ser ‘careta’ por conta disso; também lida com o conflito interno de ser diferente e ao mesmo tempo, tentar se encontrar no mundo; também as primeiras experiências fora da Abnegação, como o primeiro amor, enquanto vemos crescer o romance entre ela e Quatro, seu instrutor de iniciação. No fim, contrariando a todos e até a si própria, Tris cresce e se transforma, tornando-se uma personagem admirável.

Essa trilogia é uma das minhas favoritas da vida e reler o primeiro livro foi um prazer. Eu realmente esperava reações diversas ou até mesmo ter uma visão e interpretação diferente do que tive antes. Entretanto, me vi novamente morrendo de amores por essa história, me apaixonando pelo personagem incrível que Tris se torna e também ficando desesperada em várias cenas desse livro. Reencontrei novamente o Quatro, - que é um dos meus personagens preferidos - que apesar de ser assustador para alguns, é uma pessoa com um coração imenso e que deseja que as coisas melhorem.

Ainda sim, senti algumas pontadas enquanto lia. Como por exemplo, o fato de Cristina, a amiga de Tris ficar incomodada quando a outra se destacava ou se impunha. Ou como a Tris concorda com quase tudo que o Quatro diz, pois ele que sabe de tudo ou ele que é o esperto, mesmo que em muitas vezes ela segue a frente de seus problemas e os resolve por si só. Enfim, coisas que me passaram despercebidas da primeira vez. 

Divergente é uma história que só vai crescer durante os próximos livros. O enredo me agrada, assim como os personagens e os conflitos que eles encontram pelo caminho e como eles resolvem isso. Não só o problema principal da Divergência, mas os pessoais e os sociais e tudo isso de uma vez. Eu acho incrível como tudo se torna um e essa história só melhora. Eu amo o quanto esse livro me abraça quando eu preciso e me leva para esse mundo incrível e perturbador. Era a releitura que eu precisava fazer.

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